Fala pessoal! Mais um pensamento pra vocês e espero que curtam, como curtiram o primeiro. Por favor, como sempre, usem esse espaço para debaterem de forma legal sobre o tema levantado, sem xingamentos ou coisas do tipo. Isso só fará crescer o espaço da blogosfera. E não esqueçam de deixar as suas sugestões de próximos textos junto aos comentários, ok?


Abraços!



Dessa vez, me dirigindo a vocês, quero que imaginem uma situação: você tem o seu lutador favoritos, aquele que você sonha que conquiste (ou permaneça) com um cinturão de campeão, marca maior de que ele é o bom, o cara que é o melhor de todos e a prova de que você não torce pra ele à toa. E ele recebe uma chance pra disputar o título ou de uma luta com estipulações que poderiam fazer do wrestler mais decepcionante de todos, um cara super legal. Você senta diante do seu computador e observa a luta atentamente durante minutos a fio, praticamente sem piscar, falando para si: “Dessa vez, ele vai detonar!” e frases do gênero, e até que a luta está bem animada.

Só que de repente, alguma coisa muito bizarra acontece e o que poderia ser o apogeu para o seu favorito, acaba se tornando um pesadelo e ele perde da forma mais esdrúxula possível, gerando toda a sua fúria e ódio contra as pessoas que criaram aquela storyline. E, muitas das vezes, por mais que o seu favorito ganhe lá na frente, você ainda continua com aquela ponta de raiva guardada na mente, porque achava que se ele tivesse vencido naquele instante, seria muito mais apoteótico do que foi na frente. Aí as pessoas xingam demais os bookers e depois se fazem a seguinte pergunta: “Será que leles não sabem fazer storylines decentes, onde somente os lutadores mais impactantes possam ganhar nos momentos mais ferozes?”

Primeiro, dizer pra alguém qual é o melhor lutador é extremamente subjetivo, pois varia muito do período e da intenção de cada federação de dar um push ao lutador, o que já diminui o seu campo de uso dos lutadores, pois lidar com preferências é algo bem complicado, em qualquer atividade do mundo. Especialmente no mundo imediatista que vivemos, onde as pessoas não têm muita paciência em esperar as coisas acontecerem e se não verem em um breve espaço de tempo o que querem de forma perfeita, já partem logo para outra direção sem pestanejar.

Outra questão é sobre a extensão das storylines. Agora, fechando especificamente nos casos de WWE e TNA, que são as que produzem mais shows, pensem que uma storyline qualquer tem que se estender por meses sem perder a atratividade por parte do público. Isso é muito difícil, pois muitas vezes a própria capacidade dos lutadores deixam os bookers limitados da mesma forma que o fator que foi dito antes. Sem contar que “audiência” é uma palavra mágica para qualquer federação do mundo. Ou tu achas que todo mundo ali sobrevive de bondade e esperança somente?
É fato mais do que comprovado que eles precisam de dinheiro e colocar aqueles que dão mais audiência em longas storylines sempre vai acontecer e não é a gora que isso vai acabar. Mas e aqueles que têm mais habilidade do que esses que estão aparecendo? Como é que ficam? Para esses são criadas storylines mais curtas, pois obviamente esse tipo de público é importante, mas comprovadamente é uma fatia muito menor, então a incisão de coisas que façam essa parte se sentir feliz é equivalente.

Não há como negar a premissa de que os bookers, em alguns casos, precisam sacrificar a qualidade da história para que haja uma maior quantidade de capítulos que possam ser colocados nos shows. É um ponto triste, mas extremamente necessário para que as pessoas possam continuar a ver os seus show favoritos toda semana. Existem outras problemáticas que limitam as storylines, mas as outras partem dessas que foram citadas acima. A única esperança que temos é que dias melhores possam vir e que o pensamento em aliar história e qualidade de luta se torne mais foprte na cabeça de quem cria as histórias.